A importância das métricas e dos indicadores financeiros da empresa
11/Jan/2023
William Edwards Deming, especialista em estatística, já dizia: “Não se gerencia o que não se mede”. É justamente por isso que as métricas e os indicadores financeiros são tão importantes para saber se a empresa está tendo ou não uma boa gestão financeira. São esses números que revelam se o negócio está em uma trajetória de crescimento, se a empresa está obtendo lucros ou se você precisa rever as estratégias de venda. Outro indicador valioso é aquele que apresenta o índice de inadimplência dos clientes.
Quando as métricas são acompanhadas de perto, você tem um diagnóstico completo da saúde financeira da empresa, o que permite tomadas de decisão mais certeiras.
No post de hoje, vamos entender ainda mais a importância desse acompanhamento e conferir vários tipos de indicadores pra você ficar de olho!
Se um empreendedor olhar apenas para o faturamento e para os resultados das vendas, acreditando que somente esses indicadores são suficientes para avaliar o desempenho do negócio, pode acreditar: a gestão financeira enfrentará obstáculos pelo caminho! Isso porque, sozinhos, esses indicadores dizem muito pouco sobre a saúde financeira da empresa, dependendo de outras métricas para ser avaliada da melhor maneira. O índice de precificação, por exemplo, se não monitorado, pode fazer seu negócio vender muito e lucrar pouco – ou o contrário –, caso o preço do produto não seja compatível com o mercado.
Outro exemplo é o índice de ROI (Return Over Investment). Se a análise do retorno sobre o investimento for feita de maneira incorreta, você estará lidando com dados inconsistentes, podendo causar falhas ao investir em ações que não trazem resultados concretos.
Depois de analisar a empresa como um todo, é preciso selecionar as métricas que serão acompanhadas, escolhendo entre aquelas que mais fazem sentido para a realidade da companhia e para a estratégia da gestão. Veja abaixo alguns dos índices financeiros que devem ser monitorados.
Fluxo de caixa:
É a métrica que permite a real visão sobre a saúde financeira da empresa, já que controla todo o dinheiro que entra e sai. Analisar o fluxo de caixa é indispensável para ter noção dos gastos e dos créditos, tomando decisões para equilibrar os dois e manter a empresa com as contas em dia.
Receita bruta e líquida:
São indicadores que mostram um panorama financeiro geral. Enquanto a receita bruta equivale ao faturamento total, a receita líquida deduz os impostos sobre os ganhos totais, apresentando um novo valor.
Ponto de equilíbrio (break even point):
É a métrica que serve para calcular quanto a empresa precisa vender para bancar suas operações sem sofrer prejuízo e sem lucrar, igualando sua receita líquida à soma de seus custos e despesas.
Margem de lucro:
É a porcentagem que o empreendedor adiciona aos custos totais do produto/serviço, definindo o quanto pretende lucrar sobre cada venda. É uma métrica essencial na precificação, garantindo que o valor cobrirá os custos e ainda estará na média do mercado.
Retorno sobre investimento (ROI):
É o indicador utilizado para ver o quanto a empresa ganhou (ou perdeu) a partir de qualquer investimento que realizou, seja em serviços, treinamentos, campanhas publicitárias ou outras atividades.
Ticket médio:
É a métrica que mostra o quanto a empresa está faturando por cliente ou também sobre cada produto ou serviço. Esse indicativo influencia no planejamento de vendas do negócio, ajudando a ver se é mais vantajoso atrair novos clientes ou aumentar o gasto por cliente.
Quando se fala de clientes devedores, existem alguns indicadores financeiros que podem auxiliar na gestão da cobrança. Apesar de não ser possível controlar esses índices, eles ajudam a prever certos padrões dos clientes inadimplentes.
Assim, o principal objetivo do acompanhamento de tais métricas é a contenção de riscos, criando estratégias para navegar por entre as inadimplências e as contas a receber. Confira alguns índices a seguir:
Índice de atraso geral:
Se a empresa tem conhecimento que seu cliente X tem o hábito de atrasar o pagamento, ela pode se preparar antecipadamente para não ter problemas com suas finanças. É um índice que também consegue medir o percentual de evolução dos pagamentos atrasados.
Prazo médio de faturamento:
Indica o tempo que a empresa oferece para que seus clientes realizem o pagamento das contas a prazo. Possui uma relação próxima com o risco de crédito, já que compras a prazo possuem uma tendência de gerar mais clientes inadimplentes.
Prazo médio de recebimento:
É o tempo que a empresa demora para receber o valor total de suas vendas. É uma métrica que ajuda a fazer a relação entre os ganhos e as vendas, além de auxiliar no controle mensal das contas a receber.
Taxa de conversão:
É o indicador que aponta quantos contatos com os clientes inadimplentes tiveram sucesso, ou seja, quantos acordos foram realizados para que o consumidor pague a dívida. É uma métrica que também auxilia no melhor entendimento sobre qual das formas de contato obteve mais resultado.
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